"Vereadora, a senhora me envergonha. Contratou uma quadrilha e botou dentro da Casa para coagir os funcionários. Tem que chamar a polícia é para bandido e não para servidor. Não pode coagir pais e mães de família, agindo de forma covarde", afirmou o vereador Paulão.
"A Casa tem que tomar vergonha na cara e olhar a situação dos funcionários, que estão sendo humilhados. A senhora chamou a polícia para uma mulher. Agiu de forma arbitrária e tirana", diz Paulão.
"A administração de Eremita é uma sujeira, cheia de imoralidade. Contratou advogados para coagir funcionários. Se eu fosse a senhora, renunciaria. Estou sabendo que o filho dela está manobrando para ser vereador e indicar Eremita como candidata a vice de Zé Neto, em 2024", afirmou Paulão.
"A senhora tem que sair, já. Se os vereadores tiverem vergonha na cara, vão aprovar um impeachment. A senhora tem agido como uma terrorista", enfatizou o vereador.
Para o líder do governo na Câmara, experiente vereador José Carneiro Rocha, a situação na Casa é grave: "a população de Feira tem que saber que a Câmara tem dois presidentes. Um de fato, que é Yuri Guimarães, e o de direito, que é a vereadora Eremita Mota. Quem manda é o de fato. Acho que esse rapaz está fazendo um mal muito grande à mãe dele, fazendo com que Eremita tome decisões arbitrárias, promovendo demissões e perseguição. O tratamento que a presidente tem dado aos funcionários é ditatorial. Trouxe um advogado de Mata de São João para tratar mal servidores. Contratado a peso de ouro cria constrangimentos grandes a servidores. A vereadora Eremita que conheço não é esta que aí está. O Ministério Público precisa saber o que está acontecendo aqui, principalmente sobre a exigência de ter 30% dos cargos ocupados por funcionários efetivos, o que não está acontecendo", afirma José Carneiro.
Usando a palavra na tribuna da Casa.
O vereador Fernando Torres reforçou o posicionamento de Paulão e de José Carneiro. "Vossa excelência maltrata os funcionários, com perseguições pessoais. Mas todo esse mal que a senhora está praticando aqui, pode ser resolvido com 14 votos", disse, em relação ao número de votos necessários para afastar a presidente da Câmara.
Em entrevista coletiva a vereadora Eremita Mota, disse que os servidores foram afastados para serem investigados.
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